SINOPSE: "De certo modo ligado a
uma ocorrência criminal do início dos anos 60, Jean tenta clarificar as
circunstâncias que o levaram a conviver com o grupo do Hotel Unic, em
Montparnasse, e com uma certa Dannie, por quem estava apaixonado.
Juntando os seus fragmentos de memória com as peças soltas de um dossier da Brigada de Costumes, ele reabre um inquérito há muito arquivado, de que é, no fundo, a última testemunha."
Juntando os seus fragmentos de memória com as peças soltas de um dossier da Brigada de Costumes, ele reabre um inquérito há muito arquivado, de que é, no fundo, a última testemunha."
A minha opinião
Este é o terceiro romance de
Modiano que leio e estou muito satisfeita com estas leituras, principalmente
com esta última. “A erva das noites” apresenta-nos um Modiano mais “real”, mais
claro, que conseguimos apreciar melhor.
Narrado na primeira pessoa, o
protagonista volta no tempo, relembra acontecimentos passados há 50 anos atrás,
dos quais foi testemunha. Em poucas páginas temos poesia, mistério, suspense,
perguntas, respostas ou não, sentimentos… Há uma luta intrínseca de memórias,
de querer mantê-las e/ou esquecê-las para que façam sentido, para que se viva,
se renasça e para que tudo siga enfim um caminho.
Modiano mostra um pouco de si em
cada livro que escreve! Será que vou conseguir entender a sua escrita e a sua
essência na totalidade? Ou vou apenas juntar fragmentos, uns cheios de
interesse, outros nem por isso e ficar com um Modiano incompleto como me
parecem ser algumas das suas narrativas?!
Um autor nada fácil que estou a
descobrir e que espero ler muito mais!
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