terça-feira, 30 de junho de 2015

O ano em que nos amámos perigosamente - Opinião

SINOPSE: "Inglaterra, 1808. Quando Declan O'Conner, conde de Donnelly, chega a Hadley Green para conhecer a nova condessa de Ashwood, basta-lhe apenas um olhar para perceber que a bela nobre que o recebe não é quem deveria ser. Para tentar fugir a um casamento indesejável, Keira Hannigan assumiu a identidade da verdadeira condessa, sua prima, em viagem pelo estrangeiro. Intrigado com o segredo que rodeia a mentirosa sedutora, Declan decide não a desmascarar e até concorda em ajudá-la a lançar luz sobre o mistério que envolve as preciosas joias desaparecidas de Ashwood. A situação, no entanto, precipita-se rapidamente quando um chantagista obscuro ameaça revelar o escândalo e o conde percebe que deve proteger Keira a todo custo."


A minha opinião 

London é uma autora que desconhecia. Resolvi apostar na leitura deste livro porque a sinopse indicava um romance de época muito promissor e bem dentro do género que eu aprecio. Terminada a leitura posso concluir que o balanço foi muito positivo. 

A autora guia-nos através de um mundo de mistério, intriga e romance, no início do sec. XIX, onde vamos encontrar Keira e Declan e onde temos a oportunidade de seguir a sua história de amor, de encontros e desencontros. A narrativa é por vezes desesperante e parece não avançar devido às atitudes das personagens que nos parecem descabidas. Tudo se poderia resolver de forma mais clara se houvesse mais diálogo e se todos se ouvissem melhor. Mas será que dessa forma a estória tomaria o rumo encontrado?! No entanto, estas situações à luz da sua época, são totalmente compreensíveis e aceitáveis. A partir do momento que os amantes se entendem a narrativa avança e torna o livro numa leitura muito interessante, compensadora e até algo divertida. Ensina-nos que na vida cometemos erros, quer seja por amor ou não, mas se reconhecermos esses erros, se tentarmos melhorar, se aceitarmos ajuda e soubermos partilhar, a nossa vida será certamente mais feliz.

Um livro que devorei até à última página e, ainda que não seja dos melhores que já li, é seguramente uma boa estória e está muito bem escrita. No final, deixa-nos um breve “convite” para o próximo da série, sem no entanto “fechar a porta” a este romance, de uma forma que enche o coração de qualquer romântico.

Um bom livro que os amantes de Romances de Época não devem colocar de lado!

segunda-feira, 29 de junho de 2015

domingo, 28 de junho de 2015

Vida noutro Blog 166

Querem conhecer um espaço de leituras e de livros muito agradável, atual e criativo?!  Cada vez que por lá passo fico cheia de "apetite" para livros novos. :)
Aconselho-vos a visitar e seguir "The Colorfull Reader".
A administradora está à procura de novos colaboradores, aproveitem e façam propostas!


quinta-feira, 25 de junho de 2015

Confissões de Catarina de Médicis - Opinião

SINOPSE: "Pela voz da própria Catarina de Médicis, C. W. Gortner relata-nos a extraordinária viagem de uma das mais amaldiçoadas, incompreendidas, mas também mais poderosas e controversas mulheres da História. Para uns ela foi uma rainha impiedosa que conduziu França através de uma era de violência sangrenta. Para outros foi uma salvadora apaixonada da monarquia francesa.
Última descendente legítima da ilustre linhagem dos Médicis, foi prometida ainda adolescente a Henrique, filho de Francisco I de França, e enviada de Itália para um reino desconhecido, onde foi ofuscada e humilhada pela poderosa amante do marido, Diana de Poitiers.
Perseverante, Catarina lutou por criar o seu papel no reino que lhe pertencia por direito, com uma força e determinação inatas que a transformavam numa mulher notável. Além de uma forte personalidade, Catarina possuía ainda, segundo testemunhos, visões premonitórias, as quais, aliadas à orientação do clarividente Nostradamus, a ajudaram a traçar as linhas do seu destino e da sua família. Mas no seu 40.º aniversário, Catarina enviúva e é deixada sozinha, com seis filhos jovens, como regente de um reino dilacerado pela discórdia religiosa entre católicos e huguenotes e as ambições desmedidas de uma família traiçoeira de nobres, os Guise.
Confiando apenas na sua tenacidade, Catarina toma o poder para garantir o trono dos filhos. Mas para salvar França, ela terá de sacrificar os seus ideais, a sua reputação e os segredos mais profundos de um coração agrilhoado."

A minha opinião

Confissões de Catarina de Médicis de C.W. Gortner foi uma surpresa para mim. Apresenta-nos uma Catarina pouco conhecida, muito original, profunda e refrescante. 

O conteúdo está bem fundamentado e as pequenas alterações criativas não chocam mantendo o romance a sua essência. A narrativa fala-nos de uma Catarina mãe, rainha, mulher, amante, amiga,… Todos estes papéis implicam uma carga emocional que é muito própria e nada fácil de transmitir por escrito e na primeira pessoa. Gortner consegue-o fazer de forma espetacular e na perfeição. A História não em sido “amiga” de Catarina, Gortner consegue com este livro “transformá-la” e faz com que a entendamos melhor. Os detalhes da vida desta rainha nos meandros da política, da religião e do próprio romance são muito bem descritos dando-nos uma nova dimensão da sua vida e das suas escolhas.

Catarina foi teimosa, inteligente e perspicaz mas também vulnerável. Serviu a sua nação sacrificando muitos dos seus sonhos, aceitando muitos desaires mas, mesmo assim, soube marcar, para sempre e a ferros, o seu lugar na História. Foi uma visionária, uma mulher à frente do seu tempo, uma grande mulher.

Mais uma vez um belo Romance Histórico de Gortner, um autor que me conquistou e já faz parte da minha estante. Recomendo sem restrições!


quarta-feira, 24 de junho de 2015

terça-feira, 23 de junho de 2015

A Boneca de Kokoschka - Opinião

SINOPSE: "O pintor Oskar Kokoschka estava tão apaixonado por Alma Mahler que, quando a relação acabou, mandou construir uma boneca, de tamanho real, com todos os pormenores da sua amada. A carta à fabricante de marionetas, que era acompanhada de vários desenhos com indicações para o seu fabrico, incluía quais as rugas da pele que ele achava imprescindíveis. Kokoschka, longe de esconder a sua paixão, passeava a boneca pela cidade e levava-a à ópera. Mas um dia, farto dela, partiu-lhe uma garrafa de vinho tinto na cabeça e a boneca foi para o lixo. Foi a partir daí que ela se tornou fundamental para o destino de várias pessoas que sobreviveram às quatro toneladas de bombas que caíram em Dresden durante a Segunda Guerra Mundial."

A minha opinião

“A Boneca de Kokoschka” está escrito em capítulos pequenos que se interligam ao longo da narrativa para construir um todo magnífico. Afonso Cruz voltou a deixar-me rendida.

Esta “boneca” é muito complexa, grandiosa e sedutora. Com ela o autor conta-nos histórias das histórias, conta-nos ficção e realidade, conta-nos filosofia e vida. Ao longo da narrativa há quebras temporais que mais tarde são retomadas com imensa mestria. Sentimo-nos “bonecos de fios” comandados ao longo desta leitura. Tão depressa estamos aqui, como no momento seguinte a verdade é completamente diferente da imaginada ou entendida. Numa escrita deliciosa, claramente poética, muito metafórica e por vezes não muito fácil de acompanhar e compreender, somos guiados pelo mundo que o autor cria de forma única. Somos guiados pela ilusão da verdade ou será por uma verdade que é pura ilusão?! Não sei, só sei que depois de ler Afonso Cruz fico algum tempo a “digerir” a leitura, fico a sentir as suas palavras a entrarem na minha cabeça e a começarem a fazer parte de mim. Será que alguma vez eu vou conseguir compreender este autor na sua plenitude e na sua complexa forma de encarar o mundo? Não sei de novo, mas sei que gosto de o ler e cresço um pouco mais em cada narrativa, em cada leitura, em cada livro. É um autor cujo nome fica escrito a “tinta permanente” na nossa alma. Vislumbro alguém muito “intricado”, muito filosófico e sei que por detrás deste autor há também alguém muito simples, muito humano e muito acessível. Afonso Cruz é um ser humano extremamente inteligente e culto, que partilha a sua inteligência na complexa simplicidade de um livro, de uma ilustração, de uma música ou de uma conversa.

A juntar a tudo isto o livro oferece-nos imagens soberbas que o complementam e enriquecem. Imagens que falam e que narram, também elas, mais um pouco das suas histórias.

Tornei-me fã incondicional de Afonso Cruz, não posso esconder! Recomendo toda a obra do autor a quem quiser “despir-se” de todas as reservas e preconceitos e travar conhecimento com um dos melhores autores portugueses da atualidade, quiçá o melhor!

domingo, 21 de junho de 2015

Vida nouto Blog 165

Desta vez trago-vos um blog muito "bebé". Nasceu já este ano e é sobre livros, novidades editoriais e opiniões de leituras.
Gosto da sua aparência e das opiniões da sua administradora.
Um espaço a seguir!
Apresento-vos "O feitiço dos livros".
 



quinta-feira, 18 de junho de 2015

Um erro fatal - Opinião

SINOPSE: "A manhã que mudou a vida de Nicki Clements seria como tantas outras se o seu filho não tivesse esquecido a mochila em casa.
Foi com o objetivo de lha entregar que ela saiu.
Não planeara passar vezes sem conta pela casa do controverso jornalista Damon Blundy, recentemente assassinado. Mas a verdade é que passou...
É a estranheza do seu comportamento que leva a polícia a interrogá-la. Nicki diz a verdade: não conhecia Damon.
E não, não sabe explicar a enigmática arma do crime. Nem tão-pouco entende a mensagem que o assassino escreveu a tinta vermelha na parede da vítima: “ELE NÃO ESTÁ MENOS MORTO”.
O problema é que não poderá nunca revelar porque estava tão perto do local do crime. Se o fizer, terá de confessar um segredo que a destruirá. É que Nicki pode não ser culpada, mas está longe de ser inocente..."

A opinião da Vera

Como já não lia um bom thriller à bastante tempo, achei que este livro me iria encher as medidas. Infelizmente, ficou muito aquém das minhas expectativas.
Damon Blundy é cronista e não se coíbe de dizer tudo o que pensa, criando assim um leque de inimigos e de muitos suspeitos, quando Damon acaba por ser assassinado de forma bastante peculiar. Esta história cruza-se com a de Nicky, uma das suspeitas, mas que na realidade não conhece Damon, nunca foi alvo das suas criticas, mas....há uma ligação que a policia vai ter que descobrir, ainda que para isso a vida de Nicki fique de pernas para o ar, deixando a nú todos os seus segredos.

Todos os personagens, o motivo, os segredos, as mentiras, a vida dupla, as falsas amizades...o enredo era tão apelativo e cheio de potencial. Ainda assim, na minha opinião, não satisfaz. Muitos aspetos interessantes ficaram por abordar, muitas razões por desvendar e coisas por esclarecer. Fiquei com um amargo de boca.

São tantos suspeitos, tantas histórias paralelas...e depois os artigos de Damon pelo meio (só me apetecia saltar à frente e ver o que Nicki andava a fazer) a cortar completamente o ritmo da narrativa. Não me agradou.    

Gostava de ter visto explorados aspetos da infância de Nicki assim como da relação dela com o irmão e com Melissa e ainda a estranha relação de King Eduard com a sua esposa! As vidas duplas, os enganos e mentiras, os motivos e depois os confrontos e as explicações. Foi que isso que, quanto a mim, faltou a este livro. 


 

quarta-feira, 17 de junho de 2015

terça-feira, 16 de junho de 2015

Crónica de Paixões e Caprichos - Opinião

SINOPSE: "As mães casamenteiras da alta sociedade londrina, estão ao rubro. Simon Bassett, o atraente (e solteiro!) Duque de Hastings, está de volta Inglaterra. O jovem aristocrata mal sabe o que o espera pois a perseguição das enérgicas senhoras é implacável. Mas Simon não pretende abdicar da sua liberdade tão cedo…
Igualmente atormentada pela pressão social, a adorável Daphne Bridgerton sonha ainda com um casamento de amor, embora a sua espera por um príncipe encantado comece já a ser alvo de mexericos.
Juntos, os jovens decidem fugir de um noivado, o que garantirá paz e sossego a Simon e fará de Daphne a mais cobiçada jovem da temporada. Mas, entre salões de baile e passeios ao luar, a paixão entre ambos rapidamente deixa de ser ficção para se tornar bem real. E embora Daphne comece a pensar em alterar ligeiramente os seus planos inicais, Simon debate-se com um segredo que pode ser fatal."


A opinião da Filipa

Como é que uma relação terrível com o pai pode afectar o desenvolvimento de uma criança, depois as atitudes em adolescente e posteriormente, afectar as suas relações em adulto?

Simon, é um duque cheio de confiança que regressa de um tempo em que esteve a viajar pelo mundo, depois de se ter formado com distinção em matemática. Mas, nem sempre foi assim. . .

Daphne é uma rapariga cheia de vida que tem de suportar a mãe indo a bailes consecutivos pois está em idade de casar e a mãe precisa de arranjar pretendentes dignos para ela. No entanto mais tarde não se vai arrepender desta imposição.

Violet (a mãe de Daphne e da prol Bridgerton já agora - são 8), é uma senhora com um grande ímpeto mas com um grande coração e foi ela que me proporcionou alguns dos momentos cómicos contidos neste livro.
A última "cena" dela é deliciosa, tem mão de ferro no que toca à educação dos filhos.

Os irmãos de Daphne, não vale a pena esmiuçá-los por aqui, pois cada um vai ter direito ao seu próprio livro na continuação da série (são 8 livros ao todo, um para cada Bridgerton), mas, tenho de referir o Anthony e o Colin.
O Anthony faz o papelaço de irmão mais velho de Daphne com toda a responsabilidade que isso implica. . . quer a todo o custo que Daphne esteja bem e que não seja forçada a nada, cabe-lhe a ele também o papel de afugentar possíveis pretendentes que nada dizem à irmã.
Anthony é também, (senão o melhor), um dos melhores amigos de Simon.
É brusco, charmoso, com um grande coração e um grande instinto de protecção.

Colin. Colin, estou desejosa do livro referente a este irmão, é o irmão mais perto da idade de Dapnhe, sendo assim é o que tem maior cumplicidade com esta.
É muito engraçado e sem papas na língua.

Mal se dá pelo desenrolar da história, entre bailes da alta sociedade, mexericos próprios desses eventos, entre, indecisões e corações partidos, a história avança pelo seu próprio meio.

Ah! Quase me esquecia.
Há uma certa Lady Whistledown que é a escritora das crónicas da sociedade num jornal em que se fala das últimas novidades na alta sociedade.
Só que há uma particularidade, esta Lady tem acesso e consegue saber informações que em mais lado nenhum são conhecidas.
Uma Lady que não tem identidade.
E terminamos este primeiro livro sem saber quem ela é. . .
Onde saberemos quem, onde mora e escreve esta miss Whistledon?


domingo, 14 de junho de 2015

Vida noutro Blog 164

é um espaço que nasceu há pouco tempo, em 2014. 
Tem uma estrutura muito própria dentro dos blogs de leitura e eu sigo-o com regularidade. 
Parabéns pelo trabalho desenvolvido! :)


quinta-feira, 11 de junho de 2015

Hotel Sunrise - Opinião

SINOPSE: "Famagusta, no Chipre, é uma cidade dourada pelo calor e pela sorte, o resort mais requisitado do Mediterrâneo. Um casal ambicioso decide abrir um hotel que prime pela sua exclusividade, onde gregos e cipriotas turcos trabalhem em harmonia.
Duas famílias vizinhas, os Georgious e os Özkans, encontram-se entre os muitos que se radicaram em Famagusta para fugir aos anos de inquietação e violência étnica que proliferam na ilha. No entanto, sob a fachada de glamour e riqueza da cidade, a tensão ferve em lume brando…
Quando um golpe dos gregos lança a cidade no caos, o Chipre vê-se a braços com um conflito de proporções dramáticas. A Turquia avança para proteger a minoria cipriota turca e Famagusta sucumbe sob os bombardeamentos. Quarenta mil pessoas fogem dos avanços das tropas.
Na cidade deserta, restam apenas duas famílias. Esta é a sua história."

A opinião da Vera

Depois de ter lido "A Ilha" fiquei completamente rendida à autora e quando vi a capa deste livro e o nome Victoria Hislop, não precisei de ler a sinopse para saber que o queria ler. É daqueles poucos casos em que o nome do autor, para mim, é suficiente.
Ainda bem Hotel Sunrise não me tenha agarrado da mesma forma, não deixa de ser um livro muito bem escrito, com todos os componentes que aprecio num livro e com uma escrita que, não só nos ensina como nos faz pensar.

Mais uma vez a autora dá a conhecer um cenário de guerra, neste caso o conflito no Chipre, entre cipriotas turcos e gregos. Povos com culturas diferentes e que vivem numa harmonia aparente, que explode com o Golpe Militar de 1974. Sem ser enfadonho, a autora vai fazendo o relato, ao longo do livro, deste conflito, por forma a que o leitor entenda o contexto da narrativa e conseguindo enaltecer valores em que a amizade e o espírito de sobrevivência se sobrepõem a cenários em que foram cometidas atrocidades chocantes. 

Mais do que as personagens e a história das duas famílias que ficam a viver em Famagusta, no decorrer do conflito, quando esta é isolada, cativou-me o próprio Hotel Sunrise e toda a história que ele envolve, e o conflito bélico que ocorreu durante a narrativa. Ver como Famagusta era e como fica é uma visão dolorosa. E digo "ver" porque a autora tem essa capacidade - a de transportar o leitor para o local permitindo-lhe vivenciar a narrativa como se de um personagem se tratasse.

É uma autora que escreve de forma brilhante e cujos livros recomendo.  


quarta-feira, 10 de junho de 2015

terça-feira, 9 de junho de 2015

O feiticeiro de OZ - Opinião

SINOPSE: "Quando um ciclone atinge o Kansas, Dorothy e o seu cãozinho Toto são transportados até à mágica Terra de Oz, onde animais selvagens falam, sapatos prateados têm poderes mágicos e as bondosas bruxas oferecem protecção em troca de um beijo. Dorothy acaba por se tornar também inimiga da Bruxa Malvada do Oeste. Com os seus novos amigos, o Espantalho, o Lenhador de Lata e o Leão Cobarde, depara-se com inúmeros perigos no caminho para a Cidade das Esmeraldas, onde terá de se encontrar com o Feiticeiro de Oz para que conceda a cada um aquilo que mais deseja.
Logo que foi publicado O Feiticeiro de Oz cativou imediatamente a atenção tanto de crianças, como de adultos. Esta edição inclui as ilustrações originais de W. W. Denslow, bem como uma introdução do autor. O livro deu origem ao filme com o mesmo nome, considerado um clássico da história do cinema.
"

A opinião da Filipa

Se alguém me vier perguntar alguma vez, algum dia, por um clássico que eu recomende, a opção vai recair sem dúvida neste livro.
Se alguém tiver interesse em ler algum clássico mas não souber por qual começar e me vier perguntar, a opção recai neste livro.

Nunca vi a adaptação cinematográfica desde filme completa.
Já comecei diversas vezes a ver mas não gosto da caracterização, não gosto da maneira como as personagens se apresentam, há um conjunto de factores que me fazem perder o interesse ao fim de pouco tempo ter começado a ver o filme.
Mas, sempre tive curiosidade na história.
Demorei a pegar no livro porque só tinha a imagem do filme.

Finalmente decidi-me.
E embora já o tenha terminado há uns dias, ainda hoje me dou beijinhos por me ter dado esta oportunidade.

O livro é tão mas tão fofinho.
Ok, fofinho não será talvez o melhor adjectivo para um livro mas... quando penso nele, a palavra: fofinho, vem-me de imediato ao cérebro.

O que ainda é melhor é que, as ilustrações nesta edição da Relógio d'água são as originais e acompanham todo o livro, o que me foi ainda mais fácil dissociar das imagens do filme que me estavam enterradas no fundo da minha cabeça.

A história começa com um ciclone que "varre" Kansas, onde Dorothy mora.
Esse ciclone arrasa tudo e quando Dorothy dá por si, encontra-se numa outra terra.
Longe dos tios.
Longe dos seus prados tão amados mas, com Tótó (o seu cão) ao seu lado.
E assim, juntos começam a aventura de descobrir onde estão e como podem regressar para a sua casa.
Encontra pessoas bondosas no início dessa caminhada que lhe falam no feiticeiro poderoso: O Oz.
E esse feiticeiro consegue tudo, portanto, possivelmente a irá levar de volta à sua terra.

Pelo caminho encontram então um espantalho que quando sabe a demanda de Dorothy e os poderes de Oz, decide acompanhá-la e ao seu patudo para também ele pedir a Oz, uns "miolos".

Encontram também, um lenhador de lata e este, que um dia foi um homem de carne e osso, deseja do fundo do coração... um coração.

Mais tarde, encontram um leão. Um leão que é um cobarde e que tudo o que quer é ter a sua coragem para ser o rei leão da sua floresta.

Assim, este grupo de amigos tão diferente vai enfrentar bruxas maldosas, habitantes que não vão ser muito simpáticos, uma vila de cristal, uns guardiões de montanhas peculiares e ainda a grandiosa cidade das esmeraldas em que o brilho verde se reflecte por todo o lado e aqui encontrarão Oz, o grande feiticeiro e será que é mesmo um grande feiticeiro?
Será que toma realmente tantas formas diferentes como se diz?
Fará o que lhe pedem sem nada em troca?

E a pergunta maior de todas:
Conseguirá Dorothy voltar para os seus tios?

A escrita é fabulosa e a história é um doce.
As bruxas más, não deixam de o ser mas, no entanto, são umas más que me ficaram no coração e na memória.
Bruxas que têm consciência do que fizeram.

Os sapatos de Dorothy são o ponto fulcral da estória e o gorro dourado também não foge na sua importância para conceder os desejos dos nossos protagonistas...

A música "We are off to see the wizard" do filme, é uma bela homenagem à infusão de alegria que este livro nos oferece.


domingo, 7 de junho de 2015

Vida noutro Blog 163

é um blog que posso considerar generalista. Por lá encontramos opiniões de livros, filmes, música, poesia, produtos de beleza,...
A Andreia, a sua administradora é muito versátil e ama o que faz.
Este espaço é simples sem nada ter de simples e vale a pena ser visitado! Quem já conhece?



quinta-feira, 4 de junho de 2015

Esta noite fala-me de amor - Opinião

SINOPSE: "A adorável Dabney Kimball Beech é uma lenda viva na ilha de Nantucket. Dabney estudou em Harvard e é uma profissional de sucesso. Mas o seu grande talento é outro: graças a um dom que muitos consideram místico, ela é a casamenteira perfeita. Quando duas pessoas são compatíveis, Dabney vê-as sob uma aura cor de rosa; quando não são, o tom que as envolve é um desolador esverdeado. Ela já juntou mais de quarenta casais. Apenas uma pessoa parece teimosamente imune à sua seta de Cupido: ela própria.
Por mau carma ou piada cósmica, Dabney perdeu o seu grande amor: Clen Hughes, o belíssimo homem de olhos verdes que lhe partiu o coração e que agora, tantos anos depois, está de volta
à ilha. A notícia deixa-a inquieta. A mera perspetiva de um reencontro é suficiente para lhe tirar o sono… e com razão.
Clen vem virar o seu pequeno mundo do avesso, algo que é simultaneamente maravilhoso e terrível.
Os deliciosos dias e noites que passam juntos não deixam antever a tempestade que se aproxima. No fim, Dabney terá de fazer novamente uso do seu dom… numa corrida contra o tempo" 


A opinião da Vera

Achei o título do livro interessante e a autora também já me havia dado boas leituras pelo que, decidi pegar-lhe. E ainda bem que o fiz.

Elin Hilderbrand deixa-me sempre com vontade de conhecer a ilha de Nantucket e se algum dia lá for, será no fim de semana da festa dos narcisos, um dos eventos do ano da ilha. Adoro as descrições que a autora faz dos preparativos e da forma como os habitantes se preparam para aquele ritual, inclusivamente vestindo roupas com as cores do evento.
No inicio do livro achei que seria uma leitura mais light, sem grandes dramas. Tínhamos uma personagem principal, Dabney, que tem o dom de juntar casais pela aura que eles imitem e até hoje, nunca falhou. Juntar-se-iam alguns acontecimentos engraçados e seria uma leitura agradável.

No entanto, o livro evoluiu num outro sentido, muito mais rico e intenso e por isso o livro tornou-se numa agradável surpresa. Gostei que a sinopse não revelasse demasiado e por isso também não vou fazer o mesmo. Posso dizer apenas que o rumo da narrativa é completamente inesperado e surpreendente.

Temos a história de Dabney com Clen, mas também a história que construiu com Box. A história da infância de Dabney e de como determinou o rumo e as escolhas que fez ao longo da vida. A história da sua filha e da evolução da relação de ambas. A história de Nina e da amizade que a une a Dabney. São muitas e boas histórias que enriquecem a narrativa e deixam o nosso coração mais preenchido. 
O livro trata de amor e amizade, de desejos e memórias, de traição e justiça, de luta e coragem.

Uma leitura que recomendo para uma bela tarde de sol.
 
 

terça-feira, 2 de junho de 2015

Ninguém viu - Opinião

SINOPSE: "A temporada turística da aparentemente tranquila ilha de Gotland está no auge quando uma jovem e o seu cão aparecem brutalmente assassinados. Uma discussão motivada por ciúmes entre a jovem Helena e o marido, na noite anterior ao crime, faz dele o principal suspeito. Mas passados dias aparece Frida - uma antiga companheira de escola de Helena - assassinada nas mesmas circunstâncias. Daqui em diante o pânico toma conta dos turistas e da pacífica ilha. Sob a pressão dos políticos locais, que temem os efeitos de um assassino em série a assombrar a temporada estival, o Inspector Knutas (com a nem sempre desejada ajuda do jornalista Johan Berg) descobre a trágica história que une as duas vítimas e que só pode significar novas mortes."


A opinião da Filipa

"Ninguém viu" é um livro pequenino mas muito bem estruturado e com uma história que desde logo agarra o leitor.

Assassinatos com uma particularidade que vai dar a volta aos investigadores ao tentarem perceber o porquê de tal característica.

Um jornalista insistente que tenta fazer o seu trabalho e tentando respeitar ao mesmo tempo o trabalho da polícia para não comprometer a investigação e que consegue algumas informações que irão ajudar no caso, uma grande ajuda!

Assassino da história, alguns suspeitos, suspeitos esses que não contam pormenores quando são interrogados que podem ser cruciais para o avanço da solução dos crimes.

Assassino da história e as suas razões para cometer tais actos terão a ver com acontecimentos correntes ou passados?! O que aconteceu na sua vida para despoletar tal raiva e dar início à saga de assassínios??

Também temos vida pessoal e familiar que dão o seu quê de normalidade quando a cidade é assolada pelas mortes e que mostram que os polícias também têm a sua vida própria, o que eu gosto de ler por vezes.

Que venha a leitura de "Ninguém quis saber".

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