quinta-feira, 30 de abril de 2015

Recomendo - abril de 2015

Três leituras distintas, três livros "monstuosos", três marcas que deixaram!
Recomendo sem restrições, pois são do melhor que já li.

O despertar do mundo - Opinião

SINOPSE: "Em 1945, enquanto o mundo celebra a vitória sobre o exército nazi, a Alemanha derrotada é dividida. De um lado, a União Soviética. Do outro, os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e a França. A Guerra Fria está prestes a começar. Em Hamburgo, grupos de crianças esfomeadas vasculham os destroços em busca de alimentos, famílias desalojadas lutam por abrigos imundos. É nesta cidade arruinada que o coronel Lewis Morgan é encarregado de repor a paz. O governo inglês requisita uma casa para o acolher a ele e à família. Aos proprietários da mansão resta a indigência. É então que o coronel propõe uma solução inédita: a partilha do espaço. Mas ao contrário do que coronel espera, este pacto vai ser explosivo. A sua mulher, Rachel, vive fechada em si própria. O filho de ambos, Edmund, debate-se com uma solidão extrema. A alemã Freda é a adolescente rebelde, filha de Herr Lubert, um homem de elite inconformado com a submissão que lhe é imposta. Entre segredos e traições, a vida na casa é uma bomba-relógio que uma paixão proibida ameaça ativar.. Baseado no extraordinário ato de bondade do avô do autor, O Despertar do Mundo pinta um retrato único da guerra vista do lado dos perdedores."


A minha opinião

A Guerra Fria está prestes a começar. De um lado os EUA, a Grã-Bretanha e a França, do outro lado a União Soviética. O mundo celebra a vitória sobre os nazis e a Alemanha derrotada é dividida. Estamos em 1945. As atrocidades cometidas pelos nazis dão lugar a outras, não menos graves, mas agora em nome da paz. 

Uma história baseada em factos verídicos, decorrentes da própria vida do avô do autor. A narrativa foca a época em que os Soviéticos, Ingleses e Franceses, entram na Alemanha em nome da paz, da libertação dos nazis e da reconstrução do país. Nesta altura os donos de casas e, de preferência boas casas, eram retirados das suas habitações e estas eram distribuídas pelas altas patentes do exército aliado para trabalharem na reposição da paz. A história gira à volta de um militar inglês, o coronel Morgan, que possui um coração cheio de humanidade. Ele não concorda plenamente com esta situação e propõe à família alemã, dona da casa que lhe foi entregue, a partilha do espaço. Este facto não agrada à sua esposa e tão pouco à filha do dono da casa, uma adolescente rebelde. As suas vidas, repletas de fantasmas e de revoltas entram em colisão e tudo pode acontecer. Nesta mansão reaprenderão a viver, a perdoar e a ter esperança num futuro melhor.

Numa Alemanha que perdeu tudo, que vê o seu povo passar fome, marcada pela morte e desmembramento da esmagadora maioria das famílias, não há lugar para ódios e ressentimentos. Há sim que trabalhar e olhar em frente para uma reconstrução, mesmo por cima de todo o tipo de escombros. No meio da devastação, o povo alemão tem de aceitar os forasteiros e a sua ajuda, tem de seguir em frente, tem de sobreviver e acreditar que, no meio de tanto sofrimento, ainda há corações cheios de bondade e humanidade.

Um livro muito bem escrito, uma narrativa rica, clara e cativante, com personagens muito bem desenvolvidas, uma história dentro da história, uma lição que nunca deveremos esquecer.

“O despertar do mundo” convida-nos à reflexão e fica em nós para além da leitura!


quarta-feira, 29 de abril de 2015

Eu já vi! 262

Gostava imenso de continuar a publicar as "repetições" com capas portuguesas. Está cada vez mais complicado e eu penso que seja um bom sinal, sinal de maior criatividade na área.
A partir de agora vou publicar capas nacionais e internacionais. São retiradas de vários sites, não me recordo de onde porque não registei, mas a maioria são imagens partilhadas.

Gosto desta abordagem!


terça-feira, 28 de abril de 2015

A vida quando era nossa - Opinião

SINOPSE: "A Vida Quando era Nossa é um tributo à literatura, mas é sobretudo uma história de amizade entre duas mulheres. Uma história que começa quando se abre um livro e que só termina quando todas as pontas da narrativa se unem. 
«Tenho saudades do tempo em que a vida era nossa», diz Lola, a protagonista do romance. Sente falta da sua vida, tão cheia de esperança, feita de livros e conversas ao café, sestas ociosas e projetos de construir um país. A Espanha que, passo a passo, aprendia as regras da democracia.
Mas, em 1936, chega um dia em que a vida se transforma em sobrevivência e agora, passados quinze anos, a única coisa que sobra é uma pequena livraria, meio escondida num dos bairros de Madrid, onde Lola e Matías, o marido, vendem romances e clássicos esquecidos.
É nesse lugar modesto que, em 1951, Lola conhece Alice, uma mulher que encontrou nos livros uma razão para viver. Acompanhamos a amizade entre as duas, atrás do balcão a lerem o mesmo livro juntas, e isso leva-nos atrás no tempo, à Londres do início do século XX, para conhecermos uma menina que se perguntava quem seriam os seus pais…"

A minha opinião


Um título e uma sinopse cativantes, são bases que me levam a ler livros. Decidi ler este por essas duas razões, decisão da qual não me arrependo. Obrigada “Segredo dos Livros” pela oportunidade!

A leitura deste livro foi para mim pautada de momentos de serenidade e tranquilidade. Os fortes sentimentos de amizade que nos transmite, a força que descreve, o percurso atribulado destas mulheres e o momento entre guerras que retrata, fazem deste livro, um hino à paz e à força de viver!

A autora tem uma forma de escrever que beira o poético. A sua escrita embala o leitor e prende-o à narrativa de forma muito segura e compulsiva. Houve momentos que me “irritava” porque sabia que tinha de deixar a leitura em prol da minha própria vida. Este sentimento é conhecido de qualquer leitor sempre que está perante um livro do seu agrado, no entanto, nem sempre um autor o consegue transmitir. Há um não sei quê que nos leva a compreender perfeitamente as personagens e a viver com elas em cada página, como se fizessem parte da nossa vida, aqui e agora. Marian Izaguirre é claramente uma mestra na escrita e na narrativa. Esta leitura tornou-me sua fã!

Tenho por hábito dizer que há livros que nos transportam para dentro deles para vivermos a leitura como que personagens da própria narrativa. “A vida quando era nossa”, para mim, cumpriu esta ideia duplamente. É um livro dentro de um livro, é um presente de quem escreve maravilhosamente bem a quem gosta de ler obras fantásticas.

Uma leitura para ser saboreada, lentamente! Recomendo!


domingo, 26 de abril de 2015

Vida noutro Blog 157

Um espaço muito ativo, com imensos passatempos e sempre bastante atualizado. Pode encontrar além das novidades e opiniões lierárias, informação sobre música, cinema e poesia.
Uma forma muito própria de ler e sentir.
Convido-vos a conhecer e a seguir:


quinta-feira, 23 de abril de 2015

O meu nome é Alice - Opinião

SINOPSE: "O mundo de Alice é quase perfeito. É professora em Harvard, vive com o marido uma relação que resiste à passagem dos anos, às exigências da carreira, à partida dos filhos. E tem também uma mente brilhante, admirada por todos, uma mente que não falha… Um dia porém, a meio de uma conferência, há uma palavra que lhe escapa. É só uma palavra, um brevíssimo lapso. Mas é também um sinal, o primeiro, de que o mundo de Alice começa a ruir.
Seguem-se as idas ao médico, as perguntas, os exames e, por fim, a certeza de um diagnóstico terrível. Aos poucos, quase sem dar por isso, Alice vê a vida a fugir-lhe das mãos. Ama o marido intensamente, ama os filhos, e todos eles estão ali, à sua volta. Ela é que já não está, é ela que se afasta, suavemente embalada pelo esquecimento, levada pela doença de Alzheimer.
O Meu Nome É Alice é a narrativa trágica, dolorosa, de uma descida ao abismo. É o retrato de uma mulher indomável, em luta contra as traições da mente, tenazmente agarrada à ideia de si mesma, à memória da sua vida, à memória de um amor imenso."


A opinião da Vera 

Foi com grande expetativa que iniciei esta leitura. Quando a história foi adaptada para o cinema, prometi a mim mesma esperar pela leitura e só depois ver o filme. A temática abordada é-me de alguma forma familiar pois trabalhei com idosos e infelizmente o Alzheimer é uma doença comum nessa faixa etária. No entanto, a nossa protagonista tem cinquenta anos e quando descobre que tem esta doença, a sua vida desaba e tudo o que conhecia até então, não voltará a ser igual.

Li recentemente um livro cuja protagonista, mais ou menos da mesma faixa etária, também  tinha sido diagnosticada com uma doença incurável e cujos efeitos, pelo menos a nível da memória, são mais ou menos semelhantes. Embora eu não o fizesse de forma consciente, fui fazendo algumas comparações com a escrita de ambos os livros e daí, este livro ter ficado um pouco aquém da expetativa. Gostava de ter visto alguns pontos aprofundados, a revelação da doença à família não teve o impacto que por certo teria se fosse uma situação real. Gostava que a autora tivesse entrado mais no seio familiar, do marido e dos filhos.  O grupo de apoio que a protagonista criou também podia ter sido um pouco mais explorado visto que é uma ferramenta muito útil e a autora teve a inteligência de nos mostrar que a falta destes grupos de apoio, online ou presenciais, ainda são uma lacuna. Por outro lado, adorei a parte da explicação cientifica da doença, dos estudos que se fazem com medicamentos e da questão da hereditariedade da doença.

O Alzheimer é uma doença progressiva, degenerativa e incurável. Estou familiarizada com muitas das situações que a autora reportou, mas nunca deixam de nos tocar e de nos fazer questionar, como seria se estivéssemos naquela posição. Como será ter consciência de que um dia as nossas memórias irão desaparecer, que não seremos capazes de reconhecer aqueles que amamos, que nos esqueceremos de comer, de como nos vestirmos e até mesmo de escrever?

Uma leitura que é uma grande aprendizagem e que nos faz refletir.
 
 

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Eu já vi! 261

Estas foram já bastante divulgadas.
Não sei onde as encontrei, penso que a Ne as tem.
Peço desculpa a quem as "roubei"!


terça-feira, 21 de abril de 2015

Tenho o teu número - Opinião

SINOPSE: "Dez dias antes do casamento, Poppy perde o anel de noivado. Desesperada, Poppy começa a telefonar a toda a gente para pedir ajuda e alguém lhe arranca o telemóvel da mão! Também o roubaram! Como irão agora avisá-la se encontrarem o anel? E, imediatamente, Poppy vê um telemóvel num caixote do lixo, um telemóvel abandonado de que ela precisa urgentemente. Poppy dá o seu novo número a todos os amigos e também atende as chamadas recebidas e lê as mensagens endereçadas à anterior proprietária, a secretária (que acaba de se demitir) de Sam Roxton, um empresário importante. Enquanto continua à procura do anel, Poppy mantem-se em contacto com Sam Roxton, o novo proprietário do telefone. Sam vai deixá-la ficar com o aparelho, desde que ela lhe reencaminhe todas as mensagens que receber, mas às vezes Poppy responde por Sam em assuntos profissionais e também pessoais. Não se contém. Sam também começa a opinar sobre a vida de Poppy, o seu casamento, sobre os sogros e até sobre o noivo, que talvez, não seja tão maravilhoso como ela pensava."

A opinião da Filipa

As 3 estrelas e meia que vou dar a este livro não me parecem justas. Isto porque acho que já dei 4 estrelas a outros livros que acho agora mereciam as 3 estrelas ou as 3 estrelas e meia, no entanto, não me arrependo de nenhuma classificação anterior, pois, se a dei em determinada altura, era o que sentia.
E, também, penso que quanto mais leio de determinado género mais ambiciosa fico quanto ao que espero encontrar.

Gostei muito da Poppy. Mesmo muito. Certas situações que aconteceram com ela e a maneira como ela reagiu, consegui-me facilmente relacionar e pensei: "Epa! Isto podia acontecer comigo!" "Espera! Isto sou eu! Como é que a Sophie Kinsella me conhece tão bem??"

As inseguranças de Poppy, o "empurrão" que teve para confrontar as pessoas, penso que toda a gente se pode relacionar com isto.
(ok, talvez não toda a gente, mas eu evito confrontações ao máximo e identifiquei-me mais uma vez com ela).

A frontalidade dela quando é mesmo mesmo necessário e o sentido de humor.
Novamente... Poppy = Filipa.

Gostei muito do enredo, mas, não me ri tanto como esperava.
Ou melhor, sorri em várias situações, nunca ri e talvez seja isso que me tenha estragado mais o prazer da leitura, esperava rir-me e... não aconteceu.

O romance é um dos pontos muito muito altos.
Adorei o inusitado da situação. A forma como se conhecem e começam a falar.
O darem força um ao outro.
O confiarem.
O partilharem (um telefone).
O não admitirem que gostam um do outro.
Esperar que o outro diga o que sente.
Misturar situações e fazer julgamentos sem se conhecerem as pessoas...

Estive a torcer até ao fim e cheguei ao ponto de pensar que o romance que queria que acontecesse afinal não ia acontecer!
Aconteceu e aconteceu da maneira mais fabulosa e romântica.
Adorei adorei o fim e por isso ainda sinto mais remorsos por classificar no GR este livro com 3 estrelas , uma vez que não existem AINDA (espero sinceramente que sejam implementadas no próximo ano!) as meias estrelas.

Quero e vou ler mais Sophie Kinsella.

domingo, 19 de abril de 2015

Vida noutro Blog 156

um blog de culinária que sigo com muita atenção.
Anda um pouco parado ultimamente, mas é muito interessante.


sexta-feira, 17 de abril de 2015

Ai de ti

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ai do poema que não é dança,
Arrepio, crispação,
Medo, segredo e contradição.
Ai do poema que não tropeça,
Que não soluça,
Como quem chora,
Que não suplica como quem ora.
Ai do poema que se demora
A ser estremecimento,
E entendido, sem sentido ter.
Ai do poema que não bebe,
De um trago, o amargo e o doce
Das palavras incompletas,
Com que profere o que esconde.
Ai do poema onde não estão abertas
As portas que a vida tranca.
Ai do poema que se cala na garganta,
Que perante o horror se não alavanca,
Na navalha fina das palavras doces,
Sendo água cristalina para a sede dos algozes.
Ai do poema que não se faz terra e pó,
Para além do pó que és.
E ai de ti, sem um poema que te afiance
Os passos nesta solidão,
Que a vida te dá, sejas lá quem fores,
Sendo o teu rumo a destruição.
Ai de ti sem uma chave que te enlace
Àquilo se não sabes mas pressentes,
Desta inextrincável sorte.
Ai de ti sem um poema que te salve
Do clarão da vida,
E da compacta sombra da morte. 

 

 Fátima Marinho

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Cinco dias de vida - Opinião

SINOPSE: "Mara é uma advogada de sucesso, tem um casamento feliz, é uma mãe dedicada. Tem, também, uma doença devastadora que esconde do marido e da filha pequena. Ama-os demasiado para aceitar ser um fardo para eles. E tudo corre bem durante alguns anos. São anos maravilhosos mas sobre os quais paira a sombra da sua decisão aquando do diagnóstico: viverá enquanto puder manter-se digna. Agora que o seu corpo está finalmente a ceder, Mara estabelece um doloroso prazo: dentro de cinco dias, acabará com a sua própria vida.
A mais de mil quilómetros de distância, Scott tem também apenas cinco dias para cuidar de Curtis, um menino que acolheu em sua casa e que será agora novamente entregue à mãe, que está prestes a terminar uma pena de prisão. Foi com Scott que Curtis conheceu a estabilidade e o amor e desfrutou plenamente da infância pela primeira vez. O que o espera é uma angustiante incógnita. Para proteger Curtis, Scott tem agora de abdicar dele para sempre.
Mara e Scott são duas pessoas em contagem decrescente. Inesperadamente, as suas vidas vão cruzar-se e unir-se numa amizade que os acompanhará ao longo da semana mais difícil das suas vidas. E, no final dessa dura semana, qual deles estará feliz? Qual estará de luto? E qual deles terá desaparecido para sempre?"


A opinião da Vera
 
Este é daqueles livros que valem mesmo a pena! A capa é bastante apelativa e reporta às duas histórias que o livro nos conta. Quando li a sinopse fiquei logo entusiasmada para ler. Fez-me lembrar de uma senhora com quem tive o prazer de me cruzar, em contexto de trabalho, e que era pouco mais velha que Mara, e que também tinha a doença de Huntington. Tinha mesmo que ler este livro, por tudo o que representa para mim.

Mara é uma pessoa cheia de vida, realizada profissional e pessoalmente, com uma família maravilhosa. Até ao dia em que é diagnosticada e o seu mundo desaba. Quando percebe os efeitos que a doença terá em si e na sua família, toma uma decisão que irá mudar o rumo de todos os envolvidos. 
Esta decisão, tal como em Mara, vai despertar no leitor muitas dúvidas e questões: o certo e o errado, o justo e o injusto. Neste ponto a minha opinião é a que eu já tinha antes de iniciar a leitura: já vi de perto o que esta doença faz a uma pessoa. Pus-me no lugar dessa pessoa, tão simples quanto isso. Se pudesse acabar com aquele modo de vida não hesitava um segundo. O sofrimento não é só para o doente mas também para a família, que tem que aprender a lidar com uma realidade nova, com frustrações e desilusões. É difícil. Muito. E ninguém merece viver de uma forma em que se perde tudo: a dignidade, o controlo do corpo a todos os níveis, a sanidade mental. Não resta nada.

A par desta história, a autora apresenta-nos Scott, pai de acolhimento de Curtis, durante um ano, enquanto a mãe do menino cumpria uma pena de prisão. Agora que esse tempo está a chegar ao fim, Scott vive num tormento pois deu tudo de si e não se imagina a viver sem o pequeno Curtis. Mesmo  que a sua esposa esteja grávida e ambos sejam pais pela primeira vez muito em breve, Scott sente que está a perder um filho e a sua dor não diminui.

Mara e Scott cruzam-se num forum na Internet e partilham, com um grupo, aspetos da sua vida que não partilham com mais ninguém. Ambos vão fazer uma contagem decrescente de cinco dias e tudo pode acontecer. Ainda sinto um misto de sentimentos que me dificulta a tarefa de colocar por palavras o que este livro me fez sentir. Fiquei triste por Scott, fiquei desiludida a pensar no grande ponto de interrogação que iria sentir, talvez para sempre. Fui cúmplice de Mara, partilhei a sua dor e aceitei a sua decisão. 

Não posso adiantar muito mais, sob pena de escrever demasiado e retirar o impacto que a leitura deste livro nos transmite. Quero apenas transmitir que a abordagem da doença, feita pela autora, é soberba. Crua e dura. Real.

É uma leitura obrigatória. faz-nos reflectir na nossa própria vida, nas nossas decisões e faz-nos por no lugar de cada um dos personagens. E esse exercício é uma lição de vida. Experimentem. 
 
 

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Eu já vi! 260

Depois de uma conversa, no FB, sobre NR e JD Robb...
Que tal estas duas?!

In blog "Estante de Livros"

terça-feira, 14 de abril de 2015

A minha história com BOB - Opinião

SINOPSE: "Quando James Bowen encontra um gato alaranjado no prédio onde vive, não faz ideia do quanto a sua vida irá mudar. Lutando por sobreviver como músico de rua na cidade de Londres, a última coisa de que precisa é um animal de estimação. No entanto, incapaz de resistir ao animal doente, acolhe-o em sua casa. Quando Bob recupera a saúde, James deixa-o à porta do prédio, imaginando que nunca mais o voltará a ver. Todavia, Bob tinha outros planos. Dentro de pouco tempo, os dois tornam-se inseparáveis e as muitas aventuras que irão viver transformarão para sempre as suas vidas, curando lentamente as cicatrizes do passado atribulado de ambos. Esta é a história de uma amizade improvável e de como um gato vadio irá ajudar um homem a recuperar a sua autoestima e dar-lhe uma nova esperança quando o resto do mundo lhe parecia ter fechado as portas."

A opinião da Filipa
 
Quando um gatinho meio adoentado aparece ao pé de nossa casa, ou neste caso específico, no nosso prédio, o que fazemos nós?
O que fazemos nós, quando, não temos uma situação financeira favorável ou sequer estamos totalmente bem psicologicamente?
James, teve que responder a estas perguntas e não poderia ter ficado mais agradavelmente satisfeito!

Bob, é um gatinho que aparece um dia sem anterior rasto no prédio de James, em mau estado; James, ao princípio pensou que se tratasse de um gatinho de algum vizinho dele, pois encontrava-se há pouco tempo naquela casa e tentou ajudá-lo nesse sentido. Revelou-se infrutífero, pois não pertencia a ninguém. James, então, levou-o para casa e tratou dele, mas mais tarde, quando ele melhorou tentou novamente arranjar-lhe uma solução pois não podia ficar com ele, quis o destino que, antes mesmo que ambos o soubessem, já pertenciam um ao outro. Bem. . . Bob já o sabia desde o início.

E assim está dado o mote para uma série de aventuras entre um ser humano e um gatinho. Um ser humano desgastado pela vida, que perdeu a confiança nela e um gatinho que procurava um dono e quem tratasse bem dele.

James, para mim, é um lutador e ensinou-me muita coisa numa linguagem super acessível e fácil, ensinou-me o que são preconceitos em relação a pessoas que ganham a vida na rua e ensinou-me que muito se pode fazer para dar uma reviravolta, sabendo o que todos sabemos ou devíamos saber, quando temos alguém do nosso lado, tudo se torna mais fácil, Bob, foi esse alguém.

Bob, ensina toda a gente que o lê que muito pode ele dar, muito podem os gatinhos retribuir, quem diz gatinhos, diz qualquer outro animal de estimação, Bob, ajuda James, fazendo com que ele se ajude ele próprio. É isso que os animais fazem. Eles têm o dom. Falo por experiência própria, pois ao longo da vida já tive muitos amiguinhos de quatro patas e outros com penas, que já me ensinaram muito e continuam a fazê-lo. Daí que digo sempre: Quem não conhece o amor de um animal, não sabe o que perde do que a vida pode dar. . .

Adorei Bob e todas as suas traquinices e amizade, desde roer sapatos e dar cabo de roupa, até aprender a fazer as suas necessidades de um modo não muito natural para um gatinho, até, gostar de viajar de outro modo especial, através do ombro do dono.

É um livro pequenino, que se lê num instante. Recomendo a quem gosta de animais e a quem quer ler uma lição de vida!


domingo, 12 de abril de 2015

Vida noutro Blog 155

"Romance, Entre Aspas" é um blog muito especial para mim. 
A sua administradora tem, como eu, uma paixão imensa pelas capas de livros e descobre coisas para lá de interessantes sobre elas.
A Ne já administrou outros espaços como o "Ler por gosto não cansa" e o "Frases Justificadas".
De momento trata deste seu espacinho individualmente e em conjunto com a Mafi vão adoçando os nossos neurónios com o "Algodão doce para o cérebro".
Vamos passar por lá e seguir!



quinta-feira, 9 de abril de 2015

A lista de prioridades - Opinião

SINOPSE: "O professor David Menasche tinha 34 anos quando lhe foi diagnosticado um tumor cerebral. Durante 6 anos submeteu-se a diversos tratamentos, na esperança de ultrapassar a doença.
Até ao dia em que ficou paralisado de um braço e praticamente cego. Perdeu uma parte da memória e, pior, perdeu a capacidade de ensinar. Naquela que seria a decisão mais dolorosa da sua vida, abandonou o ensino e os seus alunos. 
No entanto, convicto de que queria viver o tempo que ainda lhe restava com dignidade e autonomia, David Menasche interrompeu os tratamentos e partiu numa viagem inspiradora pelos EUA, levando apenas a sua bengala e, às costas, a sua mochila.
Acolhido por antigos estudantes seus, ultrapassou obstáculos, viveu experiências memoráveis, aprendeu lições de valor incalculável e tornou-se, ele próprio, um aluno.
O cancro acabaria por vencer a batalha, mas ele nunca deixou, verdadeiramente, de viver."


A opinião da Vera
 
Qualquer pessoa que, num qualquer momento da sua vida, já tenha sido aluno, desejou encontrar um professor como aquele que conhecemos neste livro. Não é fácil colocar por palavras as emoções e os sentimentos contraditórios que A Lista de Prioridades nos faz sentir.

David Menasche desde sempre que quis ser professor e fornecer aos seus alunos as bases que lhes permitissem decidir, escolher e seguir um caminho, ao longo das suas vidas. Estimulá-los, fazê-los pensar, dar-lhes as ferramentas para que pudessem fazer opções e lutar pelos seus objetivos. Pelos relatos dos seus ex-alunos, transcritos para o livro e presentes ao longo de toda a leitura, pode dizer-se que o conseguiu fazer e com distinção. É notória a influência que O professor teve na vida de dezenas de pessoas que deram o seu testemunho e em como ele as inspirou a seguir determinado caminho.

Seis anos após ter sido diagnosticado com um tumor cerebral e após cirurgia, dezenas de sessões de quimioterapia e radioterapia, sem nunca ter deixado de dar aulas, David Menasche tem uma recaída e acaba por perder grande parte da visão, autonomia e mobilidade. Aí vê-se obrigado a deixar de lecionar e nesse período é obrigado a fazer um balanço: até aí sente que aguentou tudo porque os seus alunos precisavam dele e ele próprio precisava deles. Analisando as circunstâncias, toma a decisão de fazer uma viagem pelos EUA e visitar ex-alunos e perceber o impacto que teve nas suas vidas. Os constrangimentos e as dificuldades são mais que muitas, mas ele decide que precisa desta viagem e que prefere morrer a tentar do que não a fazer. Abandona os tratamentos e parte nesta aventura, depois de ter publicado no Facebook a sua intenção, dezenas de alunos responderam ao seu apelo e ofereceram-se para o receber.

Este livro conta-nos um pouco sobre a vida de David, sobre as suas escolhas, a sua família, os seus sonhos e objetivos, as suas prioridades. Conta-nos os seus 101 dias de viagem, com passagem por dezenas de cidades por toda a América e visita a dezenas de ex-alunos. É comovente, emocionante e inspirador.

O autor consegue transmitir por palavras a paixão que sempre teve pelo ensino e tudo o que ele representa para si. Faz-nos refletir e repensar sobre as nossas próprias escolhas e decisões. Um livro que poderia facilmente ser adaptado para filme e que deveria ser lido por todos. Recomendo sem reservas. 

Nota: A título de curiosidade, o título do livro está relacionado com a Lista de Prioridades, o exercício que David fazia com os seus alunos e que marca o estilo da sua intervenção.
David Menashe faleceu a 20 de Novembro de 2014 e acredito, com o sentimento de dever cumprido. Que descanse em paz.
 
 


quarta-feira, 8 de abril de 2015

terça-feira, 7 de abril de 2015

A baía do desejo - Opinião

SINOPSE: "Mike Dormer chega a Silver Bay, uma pacata vila costeira da Austrália, com um único e secreto intuito que abalará por completo a vida dos seus habitantes.
Mas Silver Bay reserva-lhe um destino diferente.
Liza McCullen e a sua filha Hannah, de dez anos, residem no familiar Hotel Silver Bay - tão excêntrico como a sua proprietária Kathleen - onde Mike se hospeda. As suas personalidades enigmáticas exercerão um fascínio inexplicável sobre o pragmático executivo londrino, que se deixará envolver irremediavelmente pelos membros da pequena comunidade de Silver Bay e pela magia que descobre no seu modo de vida. Em pouco tempo, Mike sentir-se-á dividido entre a culpa e o desejo, a responsabilidade... e a paixão inesperada. Paralelamente, a vida de Liza sofrerá uma reviravolta inevitável.
Prisioneiros de uma perigosa teia de segredos e mentiras, estarão eles preparados para enfrentar os acontecimentos que se avizinham?"


A opinião da Filipa

 "Silver Bay" é uma localidade com um carinho muito especial pela vida marítima que por ali passa e que assim faz o sustento de pessoas que fazem disso o seu trabalho.

Observação de baleias, golfinhos e não só. Transporta-nos para viagens de turismo com o único objectivo de vislumbrar essa mesma vida e assim deslumbrar quem vai a bordo, passageiros e tripulantes. Muito bem descrito todo o carinho pelos animais e a angústia do que pode acontecer quando as redes podem enlear estes. Um carinho, partilhado por mim.
Daí ter adorado ler todas as passagens sobre estes animais tão maravilhosos.

As personagens do livro... ora aí reside um outro potencial. São tão fortes e emotivas que parece que somos partes delas, que parece que nos está a acontecer o que está a ser descrito, no entanto apaixonei-me por duas em especial, a pequenina Hannah e a sua tia-avó, a primeira com a fragilidade da idade e a segunda com a força da idade.

Há romance! Um romance em que quem ama verdadeiramente faz tudo ao seu alcance para não magoar ou melhor, para fazer feliz o outro, pensando sempre no outro. Há uma cadelinha que anda sempre a saltitar atrás da dona e há ainda... segredos.

Um segredo que vai alterar por completo a história e ainda dentro desse segredo, poderá haver ainda outro?


domingo, 5 de abril de 2015

Vida noutro Blog 154

Mais um espaço escrito do outro lado do Atlântico.
"Retalhos do Mundo" é um blog muito interessante e algo diferente do habitual.
Com a contribuição de três amigas ele vai crescendo e marcando o seu lugar neste vasto mundo das leituras e dos blogs.
Já visitaram!?


quinta-feira, 2 de abril de 2015

Sapatinhos de chocolate - Opinião

SINOPSE: "Esqueça os Jimmy Choos, Sapatinhos de Chocolate é o único acessório de que vai precisar na próxima estação...
Tansy sonhava com um belo futuro junto de Justin. Mas quando uma revelação inesperada a faz confrontar a amarga verdade sobre o homem que ama, decide deixar imediatamente Londres e regressar à pequena aldeia de Sticklepond. As doces atenções da carinhosa tia Nan e a amizade de Bella são um bálsamo para o seu coração destroçado. Com um entusiasmo que já não pensava ter, Tansy lança-se na realização de um projeto há muito desejado. Assim nasce a Cinderella’s Slippers, uma loja de sapatos realmente muito especial. Se ao menos a sua vida amorosa a fizesse tão feliz!"


A minha opinião

“Sapatinhos de Chocolate” é o 3º livro da autora publicado no nosso país. Já li todos e, apesar de não considerar Trisha Ashley uma autora de “culto”, não quero perder nada do que seja publicado por cá. 

Numa escrita fluída, muito acessível e despretensiosa a autora cativa pela simplicidade. Desta feita conduz-nos de volta a Sticklepond onde vamos reencontrar personagens nossas conhecidas. O chocolate continua a ser uma espécie de “base” também para esta história e deixa-nos com água na boca. Com um ritmo muito próprio, com personagens fora do comum mas muito prováveis e entre idas e vindas ao passado, Ashley conduz-nos pela história que preenche muito satisfatoriamente o nosso imaginário no que toca ao romance.

Um livro calmo, reconfortante. Uma leitura envolvente e cativante que nos aquece o coração com amor, chocolate e algumas cenas bem divertidas. Um livro que vou querer na minha estante!
 

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