sábado, 31 de janeiro de 2015

Recomendo - janeiro de 2015

Um livro de uma autora portuguesa que me encantou!


Definitivamente rendida a este cavalheiro!
Definitivamente rendida a livros históricos com belas histórias de amor como base!
Definitivamente rendida a esta autora!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

A mulher de verde - Opinião

SINOPSE: "Há segredos que não podem ficar enterrados para sempre…
Numa encosta perto de Reiquejavique, algumas crianças brincam junto aos alicerces de uma nova casa em construção quando, de forma inesperada, encontram uma costela humana.
A mórbida descoberta leva de imediato o inspetor Erlendur e a sua equipa da polícia científica a instalarem-se no terreno, unindo esforços para desenterrar o resto do corpo secretamente sepultado e ao mesmo tempo investigar aquele estranho caso feito de contornos brutais, escondido debaixo da terra desde o período da II Guerra Mundial.
À medida que cada osso vai sendo desvendado, também a história de violência doméstica e corrupção no seio de uma família vem ao de cima, oferecendo àquele mistério sinais cada vez mais tenebrosos de que o terror pode ser coisa de gente comum.
O caso exige toda a coragem que o inspetor Erlendur possa encontrar em si, ele que, assistindo à morte lenta da própria filha toxicodependente, que depois de abortar entra num coma profundo, não pode evitar confrontar-se com as responsabilidades de ter levado, também ele, a sua família a uma degradação quase completa."


A opinião da Vera

Este género literário tem sido crescente entre as minhas escolhas. Adoro um bom policial nórdico. Foi a primeira vez que tive contato com a escrita de Arnaldur e ainda que não seja o meu autor nórdico preferido, gostei imenso deste A Mulher de Verde e da escrita crua e dura do autor. Infelizmente os inspetores não me causaram a empatia habitual neste género de livros, mas ainda assim gostei do desenlace. Aliás, o que mais me cativou foi a forma como o autor nos deu a conhecer o passado de alguns personagens.

O ponto de partida são uns ossos encontrados junto a um espaço abandonado e que ao serem desenterrados se descobre que estarão ali há cerca de cinquenta anos. Ao mesmo tempo o autor vai-nos dando a conhecer a história de uma família onde a violência doméstica é o foco e domina toda a dinâmica familiar. A mãe, como é designada ao longo de todo o livro (só perto do final é revelado o seu nome) e os seus três filhos, vivem com medo do marido/pai e são vítimas de uma violência física e psicológica descrita de uma forma que é impossível não mexer com o leitor.

O contexto da Segunda Guerra Mundial está presente no livro, o que na minha perspetiva é um ponto a favor para a leitura. Ainda que não seja muito explorado, temos um vislumbre da ocupação dos militares americanos e das relações destes com mulheres islandesas.

O inspetor Erlendur também trava uma batalha pessoal com a filha. Eva Lind cresceu com o conflito da separação dos pais, foi convencida pela mãe que o pai não quis saber dela e enveredou pelo mundo das drogas. Quando ela desaparece misteriosamente e sabendo Erlendur que ela está grávida e que se encontra muito vulnerável parte numa caça pela filha, esperando não ser tarde demais, para a salvar e para se salvar a si.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

A música do silêncio - Opinião


SINOPSE: "“Talvez você não queira comprar este livro. Eu sei, não se espera que um autor diga esse tipo de coisa. Mas prefiro ser honesto com você logo de saída. Acho justo avisar que esta é uma história um pouquinho estranha. Não gosto muito de dar spoilers , mas basta dizer que esta aqui é... diferente. Não tem um monte de coisas que se espera de uma história clássica-
Por outro lado, se você gosta de palavras e mistérios e segredos, este livro tem muito a lhe oferecer. Se sente curiosidade sobre os Subterrâneos e a alquimia. Se deseja conhecer melhor os meandros ocultos do meu mundo...
Bem, nesse caso, talvez este livro seja para você.” – Patrick Rothfuss
Debaixo da Universidade, bem lá no fundo, há um lugar escuro. Poucas pessoas sabem de sua existência, uma rede descontínua de antigas passagens e cômodos abandonados. Ali, bem no meio desse local esquecido, situado no coração dos Subterrâneos, vive uma jovem.
Seu nome é Auri, e ela é cheia de mistérios.
A música do silêncio é um recorte breve e agridoce de sua vida, uma pequena aventura só dela. Ao mesmo tempo alegre e inquietante, esta história nos oferece a oportunidade de enxergar o mundo pelos olhos de Auri. E nos dá a chance de conhecer algumas coisas que só ela sabe...
Neste livro, Patrick Rothfuss nos leva ao mundo de uma das personagens mais enigmáticas da série As Crônicas do Matador do Rei. Repleto de segredos e mistérios, A música do silêncio é uma narrativa sobre uma jovem ferida em um mundo devastado."


A opinião da Filipa

Já tinha tantas saudades de um livro de Pat.
No entanto, para quem, como eu, leu "O nome do vento" e "O medo do homem sábio", ler esta novela soube a pouco.
Penso que o terceiro e último livro da trilogia já tem nome "Doors of Stone" mas, está ainda sem data de publicação.

Este pequeno livro traz-nos a personagem secundária da trilogia: Auri.
É das personagens mais misteriosas da trilogia.
Uma personagem difícil de compreender, achando ela... o mesmo de nós.
Não se sabe o passado de Auri, não sabemos o que lhe aconteceu na trilogia e aqui, ficamos exatamente na mesma, no entanto, ficamos a conhecer a sua forma de pensar, a sua forma de encarar e viver a sua estranha e solitária vida.

É uma história que se passa em seis dias, cheia de ilustrações lindas a acompanhar quase tudo o que nos é dito.
Uma história que não tem diálogos, uma história que não tem mais personagens do que a própria Auri.
Auri é a história.

Nestes seis dias Auri prepara-se para a chegada de alguém, a chegada de alguém que lhe trará três presentes como sempre e que anunciará a sua presença com música...
E, apesar de nunca, NUNCA, ser mencionado que seria o Kvothe (personagem principal da trilogia "nome do vento"), eu penso que será mesmo ele.
(Quem leu os anteriores facilmente percebe porquê.)

Nestes seis dias, Auri fala e trata objectos inanimados como pessoas.
Divisões que encontra muito melhores para viver do que onde ela vive, ela não ousa sequer passar lá muito tempo. Ela não deseja nada para si, ela sabe, que o mundo é mesmo assim.

Tem pequenos prazeres, como fazer sabonete, e são umas quantas páginas dedicadas a isso mesmo no livro.
Pequenos prazeres como tomar banho e lavar o cabelo, como comer mel...

Em resumo, este livro NÃO É mesmo para todas as pessoas.
Este livro É APENAS para os fãs de anteriores trabalhos e, e, e, mesmo assim, não vão ser todos os que vão ser fãs e vão ficar furiosos com esta pequena grande amostra de Rothfuss, tal, como ele previu.

Contudo, aqui encontram uma história original.
Nunca li nem ouvi ninguém falar de algo como isto.
Se querem originalidade, invistam e conheçam Patrick Rothfuss em qualquer dos seus trabalhos, sendo que este não é uma exceção.


domingo, 25 de janeiro de 2015

Vida noutro Blog 144

é um blog de literatura muito bem construído e desenvolvido.
Repleto de opiniões muito consistentes, é um lugar a não perder. Vamos lá conhecer, sff. ;)


sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Recomeçar - Opinião

SINOPSE: "Recomeçar atravessa fronteiras e épocas para nos falar de perdas, coragem, segundas oportunidades e reconstrução. Uma história luminosa que desenrola intrigas imprevistas, amores entrecruzados e personagens cheias de paixão e humanidade.
Blanca é professora, com uma carreira consolidada, dois filhos jovens. A braços com o fracasso do seu casamento, decide deixar a sua atual vida para trás e ruma a Santa Cecília, na Califórnia, com a missão de organizar o espólio deixado por Andrés Fontana à Universidade; fechada num sótão sombrio, Blanca vê- se a braços com uma tarefa aparentemente hercúlea e cinzenta, mas que acabaria por revelar-se uma empreitada emocionante.
Amores cruzados, certezas e interesses silenciados que acabam por vir à tona, viagens de ida e volta entre Espanha e EUA, entre o presente e o passado de duas línguas e dois mundos em permanente reencontro."


A opinião da Vera

Recomeçar foi a primeira leitura deste ano. A expetativa era grande pois María Dueñas escreveu um dos meus livros favoritos: O Tempo Entre Costuras.
Infelizmente este novo livro da autora não teve em mim o mesmo impacto que o livro anterior. Ainda que no final da leitura até tenha considerado uma história interessante, ficou longe de me agarrar e marcar como o anterior.

Blanca vê a sua vida de pernas para o ar quando o seu casamento, que considerava estável e de boa saúde, se desmorona e o marido sai de casa porque está apaixonado por outra pessoa. Ela resolve partir para longe e recomeçar e, através da universidade onde trabalha, acaba por conseguir uma Bolsa numa universidade nos EUA. A sua missão é esquecer a sua própria vida e dedicar-se a organizar o espólio da vida de Andrés Fontana, que fez parte daquela universidade como professor e que investigou as missões franciscanas na Califórnia durante grande parte da sua vida.
Pelo meio ela vai cruzar-se com alguns personagens que também eles estiveram ligados a Andrés, mas só mais para a frente é que Blanca vai perceber as verdadeiras ligações entre eles e os motivos de cada um, nesta “organização” da vida do professor.
A autora vai recuar no tempo e contar-nos a história de Andrés Fontana e de como ele conheceu Daniel Carter, na altura seu aluno, e com quem teve uma longa amizade, até à morte de Andrés. Desta forma vamos ter um vislumbre de uma Espanha de outros tempos. Blanca vai cruzar-se com Daniel, construir com ele uma amizade que poderá ser abalada por mentiras e enganos.

Ainda que a história seja interessante e que no final o balanço seja positivo, é impossível não comparar com o Tempo Entre Costuras. E este livro é mais lento na ação, torna-se mais maçudo no desenvolvimento e penso que a autora poderia ter aprofundado a vida pessoal do presente de Blanca. 

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Letal - Opinião

SINOPSE: "Quando a filha de quatro anos lhe diz que está um homem doente no seu jardim, Honor Gillette corre a ajudá-lo. Mas esse «doente» revela ser Lee Coburn, o homem acusado de assassinar sete pessoas na noite anterior. Perigoso, desesperado e armado, ele promete a Honor que ela e a filha não irão magoar-se se ela fizer tudo o que ele lhe pedir. Honor não tem alternativa a não ser aceitar a sua palavra. Em breve Honor descobre que nem as pessoas mais próximas de si são de confiança. Coburn afirma que o seu falecido marido possuía algo extremamente valioso que coloca Honor e a filha em perigo. Coburn está ali para levar consigo esse objeto - a qualquer custo. Dos escritórios do FBI em Washington, D.C. a um velho barco no litoral da Louisiana, Coburn e Honor fogem das pessoas que juraram protegê-los e desvendam uma teia de corrupção e depravação que os ameaça não só a eles, mas à própria sociedade."


A opinião da Filipa

 Um criminoso procurado que se encontra meio desmaiado num jardim de uma professora primária. Uma professora primária que tem uma filha de 4 anos e é ameaçada por este louco. Muita intriga. Muita corrupção. Muitas desconfianças. Muitas ameaças.

Escrita fluida. Acção rápida. Muitos acontecimentos a desenrolarem-se ao mesmo tempo. Mistérios ao longo de todo o livro, resolvendo-se ao ritmo da leitura e no fim desvendando-se tudo.

Desconfianças em relação ao "criminal mastermind", muitas.
Desconfiei deste e daquele. Desconfiei de um quase desde o princípio, e mesmo até ao fim, desconfiei até de um, que não era "desconfiável".
Desconfiei de outro, nos minutos em que este, se encontrava na leitura das páginas que estava a ler, para depois me esquecer dele. . . até ao fim.

Do que trata este livro? Desconfianças. Não se confia em ninguém.

Do que trata este livro? De todo o amor e de toda a fibra que somos feitos quando se metem com as pessoas que amamos.

Do que trata este livro? De profissionalismo. Do empenho que se tem pela profissão, levando até às últimas consequências.

Do que trata este livro? Corrupção. MUITA.

Do que trata este livro? Sobretudo, de CONFIANÇA.

ADORO Sandra Brown. Comercial ou não, são dos livros que sei que, assim que pego, vou desfrutar da sua leitura. Acho-a brilhante no suspense que cria e nas histórias que conta. Simples mas com enredo. Adoro e estou desejosa de deitar a mão aos restantes que ainda não li: "Obsessão", "Vidas Trocadas", "Ricochete", "Uma voz na noite".

Recomendo vivamente.


 

domingo, 18 de janeiro de 2015

Vida noutro Blog 143

 é o blog da Cátia, uma companheira de leituras.
Um espaço a visitar para quem gosta de boas opiniões e de estar atualizado sobre livros.

 

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

As meninas dos chocolates - Opinião

SINOPSE: "Edie, Ruby e Janet são amigas e dedicam-se a fazer chocolates na famosa fábrica Cadbury, em Inglaterra. As suas vidas poderiam ser de sonho, não fossem as atribulações familiares e a eclosão da Segunda Guerra Mundial.
Edie casa muito jovem. A sua fé no futuro é ilimitada mas o destino tem outros planos para ela. Com apenas dezanove anos, Edie enfrenta a guerra sozinha e tomada pela dor após a perda do marido e do filho. Até que uma noite, durante um bombardeamento, uma criança abandonada é deixada ao seu cuidado…
Entretanto, a sua jovial amiga Ruby, apesar do medo de ficar solteirona, acaba por se casar com Frank, desconhecendo o seu carácter temperamental.
E há também Janet - inteligente, bondosa e atraída pelos homens errados. Profundamente magoada pela sua última relação amorosa, Janet está convencida de que nunca mais se apaixonará.
Mas David, a criança que Edie acolhe, conquista o coração de todos. E quando tem idade suficiente para questionar a sua verdadeira identidade, David vai novamente transformar as suas vidas e proporcionar-lhes algo com que nunca sonharam …
Três mulheres cujas vidas são marcadas pela amizade, a guerra e o amor por uma criança."

A opinião da Vera
 
O livro centra a sua história no antes, durante e depois da Segunda Guerra Mundial e entrelaça a vida de Edie, Ruby e Janet de uma forma doce e meiga, tal como os chocolates da fábrica onde trabalham.
Edie vai casar apenas com dezanove anos. Sonha sair de casa, onde mantém uma relação difícil e fria com a sua mãe, vai morar com o marido e constituir família. O único senão do casamento é que terá que abandonar o seu trabalho e, consequentemente, afastar-se da sua amiga Ruby. No entanto, Edie não contava ficar viúva tão cedo e ainda perder o bebé que trazia no ventre. Terá de enfrentar sozinha, as dificuldades da Guerra?

Ruby é divertida e, apesar de tratar da casa e dos seus irmãos, pois a sua mãe, desde que enviuvou, parece viver noutra realidade, não deixa de sonhar em casar e ser feliz. Mas o seu casamento não lhe trará a felicidade que imaginava e a Guerra traz consigo muitas mortes. Ruby vê o destino passar-lhe ao lado quando conhece um soldado americano e engravida. Depois de não ter notícias durante muito tempo, consegue descobrir que ele morreu. Conseguirá ela ser feliz na América?
Janet vive com a mãe, Francês, e as duas têm uma relação perfeita. Janet, depois de perceber que se envolveu com o homem errado, recua e fica sem saber o que fazer à sua vida. Apaixona-se, mas terá de esperar muito tempo para saber que é correspondida e só será verdadeiramente feliz do outro lado do mundo.
Quando Edie começa a fazer voluntariado e lhe deitam nas mãos um pequeno bebé, ela sabe que a sua vida mudará para sempre. O pequeno David enche Edie de prazer e, à medida que os anos passam, vai incluir a vida destas três mulheres. Até que se começa a questionar e a descobrir o seu verdadeiro Eu, partindo numa viagem sem regresso.
Nessa viagem ao passado, David envolve a mãe nesta história de auto-descoberta e, desta forma, também ela acabará por ser feliz.

Uma história envolvente, a meu ver com muitos aspectos pouco previsíveis, o que, por si só, é já uma vantagem. A história é vivida no ambiente dramático da Segunda Grande Guerra, mas valorizando mais as pequenas histórias que os personagens vão vivendo e menos o ambiente doloroso e sofredor da Guerra.


quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Eu já vi! 247

Encontrei mais uma desta menina. :D


Passatempo de Ano Novo - Resultado


Obrigada a todos pelos 700 seguidores!

Das 149 participações, o Random escolheu a nº 51.

Parabéns à Raquel Lima.
A Raquel escolheu: "Obsessão" da Sandra Brown.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

O Jardim Encantado - Opinião

SINOPSE: "Num jardim escondido por trás de uma tranquila casa na mais pequena das cidades, existe uma macieira e os rumores que circulam dão conta de que dá um tipo muito especial de fruto. Neste encantador romance, Sarah Addison Allen conta a história dessa árvore encantada e das extraordinárias pessoas que dela cuidam...
As mulheres da família Waverley são herdeiras de um legado mágico — o jardim familiar, famoso pela sua macieira, que produz frutos proféticos, e pelas suas flores comestíveis, imbuídas de poderes especiais que afectam quem quer que as coma.
Proprietária de uma empresa de catering, Claire Waverley prepara pratos com as suas plantas místicas — desde as chagas que ajudam a guardar segredos até às bocas-de-lobo destinadas a desencorajar intenções amorosas. Entretanto, a sua idosa prima Evanelle é conhecida por distribuir presentes inesperados cuja utilidade se torna mais tarde misteriosamente clara. São elas os últimos membros da família Waverley — com excepção da rebelde irmã de Claire, Sydney, que fugiu da cidade há muitos anos.
Quando Sydney regressa subitamente a Bascom com uma filha pequena, a tranquila vida de Claire sofre uma reviravolta, bem como a fronteira protectora que erigiu tão cuidadosamente em redor do seu coração. Juntas uma vez mais na casa onde cresceram, Sydney reflecte sobre tudo o que deixou para trás ao mesmo tempo que Claire se esforça por sarar as feridas do passado. E em pouco tempo as irmãs apercebem-se de que têm de lidar com o seu legado comum para viverem as alegrias do futuro que se anuncia.
Encantador e pungente, este fascinante romance irá, seguramente, enfeitiçar o leitor."

A opinião da Filipa

Este livro está cheio de personagens encantadoras.

Temos Evanelle que é uma velhota que quando tem que dar uma coisa a uma pessoa tem de dar e pronto, nem que isso implique estar à noite num alpendre à espera da pessoa em questão. Pode estar sossegada em casa e sentir esse ímpeto e lá tem ela que sair e ir à procura da pessoa.

Temos Claire que através da comida provoca sentimentos e sensações aos outros, conforme o que ela queira que aconteça, embora vá conhecer a pessoa que vai ser imune a isso. Gosta de rotinas e não sabe o que é o amor.

Temos a querida Bay, uma menina com um encanto muito especial que lhe permite falar com uma árvore, também ela muito especial.
Bay, sabe sempre o sítio das coisas.

Temos Sydney, a rebelde da família, que saiu do meio onde a família vivia para ser diferente, no entanto passaram-se várias coisas no tempo em que esteve afastada. 

A história é encantadora e enternecedora.
É uma história que comove e que se lê de um fôlego.
Ao longo de um serviço de catering que é sustentado por um jardim encantado (Claire coloca na comida flores comestíveis provenientes do seu jardim) conhecemos o amor entre mãe e filha, o amor entre um casal homossexual, o amor de uma velhota pela sua família, o amor por um jardim e uma história de amor imprevista pelos protagonistas.

Temos também inveja e amores adolescentes reencontrados com consequências, umas boas, outras más.
Temos casamentos, que bom! Leiam esta história para se embevecerem.
Recomendo a coraçõezinhos românticos e que acreditam em magia!

 

domingo, 11 de janeiro de 2015

Vida noutro Blog 142

Já faz algum tempo que sigo "religiosamente" o espaço que vos apresento esta semana.
"Papéis e Letras" é o cantinho da Diana Marques e é realmente interessante e acolhedor.
Tem como base as suas leituras e é para mim um complemento.
 As leituras da Diana são muito diferentes das minhas e, através delas e das opiniões que publica, alargo os meus horizontes literários e as minhas possibilidades de leitura.
É um espaço que vale a pena seguir e visitar com frequência!


quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Anjos Rebeldes - Opinião

SINOPSE: "Ah, o Natal! Gemma Doyle está desejosa das férias fora da Academia Spence, de passar o tempo com as amigas na cidade, de ir a bailes elegantes e, numa nota sombria, de cuidar do pai doente. Quando se prepara para entrar no Ano Novo de 1896, um jovem bonito, Lorde Denby, parece estar interessado em conquistar Gemma. No entanto, no meio das distrações de Londres, as visões de Gemma intensificam-se - visões de três raparigas vestidas de branco, a quem algo terrível aconteceu, algo que só os reinos podem explicar...
A atração é forte, e em pouco tempo, Gemma, Felicity e Ann estão a transformar flores em borboletas no mundo encantado dos reinos a que só Gemma pode levá-las. Para grande alegria delas, a sua querida Pippa também está lá, ansiosa por completar o círculo de amizade.
Mas nem tudo está bem nos reinos - ou fora dele. O misterioso Kartik reapareceu, dizendo a Gemma que ela deve encontrar o Templo e vincular a magia, ou algo terrível irá acontecer-lhe. Gemma está disposta a fazer-lhe a vontade, apesar dos perigos que isso acarreta, pois isso significa que irá encontrar-se com a maior amiga da sua mãe - e agora sua inimiga, Circe. Até Circe ser destruída, Gemma não pode viver o seu destino. Mas encontrar Circe revela-se uma tarefa muito perigosa."


A minha opinião

Apesar de ter achado fraco o 1º volume desta série, fiquei curiosa com a continuação e não poderia deixar de a ler. Não me arrependi. Este 2º volume é realmente melhor e mais consistente do que o primeiro.

Em “Anjos Rebeldes” a história foi mais aprofundada, as personagens mais exploradas e há maior interligação entre todos os componentes da trama. Há uma clara evolução da personagem principal que deixou de ser uma menininha para amadurecer da melhor forma. Criou uma personalidade forte, humana e coerente. O grupo de amigas também evoluiu positivamente, tornando a narrativa mais envolvente e rica. O encadeamento da ação, o triângulo amoroso e os mitos, lendas e magia associados à narrativa são bastante motivadores e interessantes.

Fiquei bastante agradada com a evolução desta série. Fiquei ainda mais curiosa quanto à sua continuação, que espero não perder! A autora deixa-nos sempre a sensação de que tudo terminou. No entanto, com “Anjos Rebeldes”, fica a certeza de que algo maior está para acontecer. Essa sensação é o bastante para esperar com alguma ansiedade a continuação. Espero que desta vez demore menos tempo a ser publicada!

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

O vizinho - Opinião

SINOPSE: "De uma mestra do suspense chega-nos esta história de arrepiar, que explora os perigos que estão sempre à espreita, bem mais perto do que imagina. Pois até numa família perfeita, nunca sabemos o que se passa dentro um lar, quando as portas se fecham...
Eis o que aconteceu...
Era um caso que iria sem dúvida gerar um frenesim mediático - uma jovem mãe, loura e bonita, desaparece sem deixar rasto da sua casa no sul de Boston, deixando para trás a sua filha de quatro anos como única testemunha, e um marido tão atraente quanto reservado como principal suspeito.
Nas últimas seis horas...
Mas a partir do momento em que o Sargento-Detective D. D. Warren chega ao pequeno chalé dos Jones, ela tem a sensação de que algo está errado com a imagem de aparentemente normalidade que o casal tanto se esforçou para manter. À primeira vista, Jason e Sandra Jones eram como qualquer outro casal trabalhador e com urna filha de quatro anos para criar. Mas abaixo da superfície calma, espreitavam as trevas... do mundo como o conheci. . .
Com o relógio a avançar e a vida de uma jovem desaparecida em risco e a tempestade mediática a aumentar, Jason Jones parece mais interessado em destruir provas e isolar a filha do que em procurar a sua "amada›› esposa. Estará o marido perfeito a tentar esconder a culpa - ou apenas a tentar esconder? E será a única testemunha do crime a próxima vítima do assassino?"

A opinião da Filipa

Só o título deste livro é chamativo. A capa ajuda a pegarmos nele. A sinopse. . . faz com que o tragamos connosco para casa.

Uma mulher jovem (SANDY), professora básica com uma filha pequenina de 4 anos desaparece, sendo que sabemos que as últimas palavras são: "Por favor não faças isto. Por favor! Eu não direi a ninguém. Podes acreditar em mim. Nunca direi. Amo-te. Ainda te amo. . ."

Temos como suspeitos ao início: o marido e um vizinho jovem com cadastro que vive ao fundo da rua. . .

Á medida que avançamos e que a história da vida de Sandy nos é contada em capítulos pela própria Sandy vamos descobrindo e desconfiando de novas personagens que nos vão sendo apresentadas. . .

Uma história com um ritmo fantástico, de capítulos pequenos e em que vamos sabendo das revelações a pouco e pouco mas que não ficamos muito tempo sem uma.
Ora desconfiamos de uma personagem, ora desconfiamos da outra.
Com suspense q.b., nas últimas páginas, com vários acontecimentos a darem-se ao mesmo tempo, tive dificuldade em manter os meus olhos apenas numa linha.

Gostei muito das histórias que Lisa Gardner construiu para nos descrever o comportamento duma pequenina de 4 anos.
O sofrimento do pai para proteger a filha, bem visível e transmitido. A negligência dum pai para com a filha idem. . .
A atenção dos media a casos destes muito muito bem representada.

O que temos de nos perguntar ao lermos este livro é: Será que tudo o que se encontra à superfície corresponde à verdade?



 

domingo, 4 de janeiro de 2015

Vida noutro Blog 141

Neste primeiro domingo de 2015 apresento-vos o blog 
Este espaço é administrado pela Carol que nos diz que desde tenra idade, quando começou a aprender a ler, até aos dias de hoje, adquiriu uma grande paixão pelos livros e as suas histórias. Com o seu espaço ela pretende partilhar opiniões, sugestões e sentimentos, "pois quem lê, pode viajar no tempo e no espaço, abrindo asas e mergulhando em histórias fascinantes."
Estão convidados para uma visita e para seguirem o blog.


quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

O Teorema de Katherine - Opinião

SINOPSE: "Dezanove foram as vezes que Colin se apaixonou.
Das dezanove vezes a rapariga chamava-se Katherine.
Não Katie ou Kat, Kittie ou Cathy, e especialmente não Catherine, mas KATHERINE.
E das dezanove vezes, levou com os pés.
Desde que tinha idade suficiente para se sentir atraído por uma rapariga, Colin, ex-menino prodígio, talvez génio matemático, talvez não, doido por anagramas, saiu com dezanove Katherines. E todas o deixaram. Então ele decide inventar um teorema que prevê o resultado de qualquer relacionamento amoroso. E evitar, se possível, ter o coração novamente destroçado. Tudo isso no curso de um verão glorioso passado com o seu amigo Hassan a descobrir novos lugares, pessoas estranhas de todas as idades e raparigas especiais que têm a grande vantagem de não se chamarem Katherine."


A minha opinião

Uma história simples, ao mesmo tempo complexa e, quem sabe, também um pouco fantasiosa. Mas o que é a vida senão fantasia, sonho, paixão e amor?!

Colin é um rapaz que se apaixona sempre por moças com o nome de Katherine, e já vai com 19 no seu “curriculum”. O mais intrigante nesta trama é que acaba sempre abandonado por elas. Após a 19ª Katherine, Colin decide dar novo rumo à sua vida, apostando noutros caminhos. Adora anagramas e decide criar um Teorema que lhe permita antecipar o desenrolar das relações amorosas. Para isso usa todas as “suas” Katherines e… leiam o livro para descobrir esta história tão diferente!

John Green apresenta-nos cada namorada de Colin através da sua pesquisa para criar o referido Teorema. É assim que conhecemos cada história, cada paixão, cada alegria, cada tristeza, cada dor e cada desencontro.

Já li alguns livros do autor e não fiquei fã. Esta história é bastante razoável mas a escrita do autor não é das mais fáceis. Ainda não foi com este livro que Green me cativou mas, apesar de tudo, é um livro que se lê bem e que nos proporciona bons e descontraídos momentos.

Balanço de 2014





2014 chegou ao fim. 
É dia de repensar o trabalho aqui no Blog e... vamos lá a isso!






No ano de 2014 o "Ler é Viver" dedicou-se principalmente à divulgação de opiniões sobre leituras. Penso que nesse campo o trabalho foi bastante positivo e só temos que agradecer às colaboradoras, pois sem elas não teria sido possível.

Continuámos a organizar vários passatempos para quem nos segue e não só. Os passatempos não foram mais e mais atuais, porque, como sabem, não tenho parcerias, situação que estou a repensar.

Continuámos a fazer parte de dois clubes de leitura, o BookClub e o Segredos dos Livros, uma responsabilidade acrescida, mas que estamos a adorar. Participámos, como júri do romance erótico, num projeto fantástico da Blogosfera, o Plb.
Mantivemos durante 12 meses, como prometemos, um passatempo na página "Ler é Viver" do FB, o "Adivinha Qual!". 

Pessoalmente, das 150 leituras previstas para este ano consegui chegar às 155, foi muito bom, apesar de que os meus olhos se ressentiram. Vou tentar ser mais "comedida"!  
Li de tudo um pouco, desde o Romance à Fantasia, até ao Romance Histórico, passando pelos Eróticos e Policiais. Li bastante em português, criei e mantive amigos e amigas que fiz ao longo do ano nos Fóruns e Blogs sobre livros, que continuam a ser forte incentivo para mim. Obrigada a todos vós, bem hajam!
Consegui ainda terminar os 3 desafios literários de 2014, nos quais me inscrevi.

Em 2015 pretendo continuar a seguir os Blogs e Fóruns que já acompanho, quero continuar a ler os meus autores preferidos, tentar seguir a onda de comprar menos livros para economizar, porque o ano não vai se fácil.

Em relação ao Blog, falhei a intenção de publicar um novo post de divulgação mensal sobre escritores estrangeiros. Vamos ver se este ano consigo!
Vou fazer algumas alterações em relação aos posts habituais. Assim as opiniões passarão a ser publicadas às terças e quintas-feiras, o "Eu já vi!", somente às quartas e vai incluir capas estrangeiras também. Quero regressar à divulgação de poesia, aos passatempos mensais e os restantes posts serão publicados oportunamente.


Ler é Viver pois vivemos pelo menos uma vida diferente em cada livro lido! 
Obrigada pelo vosso carinho e presença! Bom Ano de 2015!

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